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Não devíamos tê-lo feito.
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Nunca o deveríamos ter deixado
guardá-lo. Vê como ele nos olha...
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Como se fosse melhor que nós.
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Como se mandasse em nós!
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Bebemos todos demais.
Vamos embora.
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- Vais ficar com o dinheiro?
- Vamos para casa.
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Era o que tu querias. Querias
que eu tomasse partidos...
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Não foi o que disseste?
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Que conversa é essa?
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Sabes o que ele vai fazer? Vai
rastejar até ao gabinete do Carl
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como uma cobra,
e confessar tudo!
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Aposto que eras capaz de nos
atraiçoares, só para te safares!
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Leva-me a casa! Vamos, não quero
ficar aqui. Tenho de ir para casa.
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- Não queres esperar?
- Vamos, leva-me a casa!
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Não, temos algo mais para ti,
Hank.
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Ouve, vamos fazer uma coisa.
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Vamos continuar a representar.
Vamos retomar onde
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o Hank confessa ao Carl, OK?
Vai ser giro.
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Tu fazes de Hank e eu de Carl.
Faz lá isso.
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- Sai e entra como Hank.
- Não sei imitá-lo como tu.
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Mas quando estás com os copos,
tens imensa piada! Vá lá, Lou...
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Bates á porta...
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Eu estou aqui sentado a trabalhar,
e o idiota entra. OK?
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O idiota entra com o rabo
entre as pernas.
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OK, eu vou entrar.
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- Estás pronto?
- OK.
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Carl?
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- É o Hank Mitchell.
- Viva, como estás?
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- Senta-te.
- Preciso de falar consigo.
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OK, de que se trata?
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É sobre o Dwight Stevenson.
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Ele não morreu de acidente.
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- Que dizes?
- Não...
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Eu matei-o.
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- Mataste o Dwight Stevenson?
- Exactamente!
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Asfixiei-o com o próprio lenço,
e depois atirei-o da ponte.
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Fiz com que parecesse
um acidente.
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Por que farias uma coisa dessas?