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- Sai e entra como Hank.
- Não sei imitá-lo como tu.
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Mas quando estás com os copos,
tens imensa piada! Vá lá, Lou...
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Bates á porta...
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Eu estou aqui sentado a trabalhar,
e o idiota entra. OK?
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O idiota entra com o rabo
entre as pernas.
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OK, eu vou entrar.
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- Estás pronto?
- OK.
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Carl?
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- É o Hank Mitchell.
- Viva, como estás?
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- Senta-te.
- Preciso de falar consigo.
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OK, de que se trata?
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É sobre o Dwight Stevenson.
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Ele não morreu de acidente.
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- Que dizes?
- Não...
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Eu matei-o.
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- Mataste o Dwight Stevenson?
- Exactamente!
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Asfixiei-o com o próprio lenço,
e depois atirei-o da ponte.
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Fiz com que parecesse
um acidente.
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Por que farias uma coisa dessas?
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Porque quatro milhões e meio de
dólares valem muito mais para mim
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do que a vida de um velho!
- Já chega.
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Não, falta a parte onde vais
aceitar depor contra nós.
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Posso fazer só isso?
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Eu matei-o.
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- Mataste o Dwight Stevenson?
- Exactamente!
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Asfiixiei-o com o próprio lenço,
e depois atirei-o da ponte.
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Gravaste isto?
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Fiz com que parecesse
um acidente.
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- Por que fizeste isso, Hank?
- E a tua confissão.
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És tu a dizer como mataste
o Dwight Stevenson.
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Ninguém vai acreditar nisso.
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É óbvio que estou a brincar,
não é Jake?
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Por que é que iriam acreditar?
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Deixa-me pensar.
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Se tu e eu entrássemos no gabinete
do Carl amanhã á tarde
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e ambos acusássemos o outro
de ter morto Dwight Stevenson
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em quem pensas
que ele vai acreditar? Em ti?
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Um desempregado de 40 anos,
expulso do liceu