:09:01
Matam. Não têm culpa.
É a consequência do que faço.
:09:05
-Olha quem ele é. Como foi?
-O Sr. Consequência.
:09:07
-Morreu.
-Bem te disse.
:09:09
Mais uma.
:09:11
Seja bem vindo.
:09:12
Como estás, Gracie?
:09:15
-Não me tentes com isso.
-Desculpa.
:09:17
Escolhe o teu veneno. Temos Becks.
:09:19
Temos Guinness. Temos Bass.
:09:23
-Budweiser para mim.
-Budweiser?
:09:25
-Sim.
-Boa.
:09:26
Aqui só bebemos importada.
:09:28
-Se não podes pagar, pago eu.
-Posso pagar. Budweiser.
:09:31
Bebe ao menos uma Bud lce
ou uma Bud Dry.
:09:35
É só uma Bud, está bem?
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-Tomam alguma coisa?
-Não.
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Aqui tem a Bud.
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Era um dos reclusos mais famosos.
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Aqui está.
:09:44
Obrigado, querida.
:09:47
És um polícia estranho, Hobbes.
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A sério?
:09:50
Estou nesta esquadra
há cinco ou seis meses.
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Todos dizem:
"O Hobbes não aceita subornos."
:09:57
"Não aceita subornos."
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É mesmo verdade?
:10:01
É, não aceito subornos.
:10:03
"Não" mesmo?
:10:04
"Não" mesmo.
:10:05
Esse "não" quer dizer "nunca", "às vezes",
:10:09
ou "aceito,
mas não quero falar sobre isso"?
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Quer dizer "nunca".
:10:17
Esta cidade é grande, Hobbesy.
:10:19
Há uma tradição a defender.
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Estás mal dos ouvidos?
Quando ele tem algo a dizer, diz.
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lsto é uma hipótese:
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Um polícia que tem contas a pagar,
quer ter algum de lado...
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Não gosto de subornos...
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nem faço juízos.
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Não fazes juízos?
:10:34
É um santinho, não é?
:10:35
Queres dizer
que em nenhuma circunstância...
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um santo como tu, quer dizer,
:10:41
infringia a lei...
:10:44
Olha, Lou,
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eu podia saltar esta mesa,
arrancar-te o coração do peito...
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espremer-lhe o sangue
e enfiar-to no bolso da frente.
:10:54
Ai sim?
:10:55
Se me descontrolasse. Mas se o fizesse...
:10:58
não seria diferente
daqueles que prendemos.