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-Lixo-te o canastro à conta disto.
-Imbecil d'um raio!
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Devias estar em Las Vegas.
Reservei uma suite no Flamingo.
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Devias estar a cobrir a Conferência
Nacional dos Promotores Públicos.
1:05:11
Fiz a reserva.
Está tudo tratado.
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Que diabo fazes tu aí
no meio do deserto?
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Nada. Esquece.
Não passa de uma brincadeira.
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Eu na verdade estou à borda
da piscina no Hotel Flamingo
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a falar de um portátil que um anão
me trouxe ali do casino.
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Sim, tenho crédito ilimitado.
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Não te aproximes daqui!
Estrangeiros não são bem-vindos.
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Bem...
É assim que o mundo funciona.
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A energia flui de acordo
com os caprichos do Grande Íman.
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Como eu era parvo
em o desafiar!
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Regressava a Las Vegas.
Não tinha opção.
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Tinha de me livrar do bólide.
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Muita gente o podia reconhecer,
sobretudo a polícia de Las Vegas.
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Sorte o meu cartão de crédito
ainda ser teoricamente válido.
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Isto era uma máquina
de superior qualidade.
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Dez mil dólares de truques
e de efeitos especiais de arromba.
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As janelas de trás empinavam-se
como rãs num lago de dinamite.
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O painel era só luzes esotéricas
que eu jamais compreenderia...
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Se a lei e a ordem se estava
a reunir em Las Vegas,
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então a cultura da droga também
devia estar representada.
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Encantava-me a ideia de ter dado
o golpe num hotel de Las Vegas
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e de entrar por ali dentro de novo
para me instalar noutro.
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Eu e mais uns mil superiores
da bófia de toda a América.
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E porque não? Mover-me
com confiança no seu seio.
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Seja bem-vindo
ao Hotel Flamingo.
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Olá, tudo bem...