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Pelo menos não assim,
não às centenas.
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Eles até são porreiros.
É preciso é conhecê-los bem.
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-Estes gajos estão-me no sangue!
-Não fales em sangue aqui.
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-Ou ainda os excitas.
-Tens razão.
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A melhor forma de cada um
de nós fazer isto,
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é ver se consegue
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imaginar o que se passa
na cabeça obcecada
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de um viciado em drogas.
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Por exemplo, um drogado
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dá a uma beata de haxixe
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o nome de barata
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por ela se assemelhar
ao insecto homónimo.
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Do que é que estes gajos
estão a falar?
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Só com muito ácido é que uma beata
se parece com uma barata!
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... hão-de reparar
que eu menciono
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quatro estados perfeitamente
distintos
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na sociedade da cannabis
ou marijuana.
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Eles são cool (ultra-fixe),
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groovy (fixe)
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hip (bacano)
e square (tosco).
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Este gajo está a delirar, pá.
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Vê lá o que fazes, pá.
Mas que pesadelo!
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... se ele consegue perceber
o que está a acontecer,
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então sobe um degrau
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e passa a ser hip (bacano).
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E aí, se consegue convencer-se
a si próprio
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a aprovar aquilo que está
a acontecer,
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então evolui para o estado
de groovy (fixe).
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Fi-xe!
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E depois disso, ainda pode atingir
o patamar seguinte,
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o do grau de cool
(ultra-fixe).
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Pode chegar a ser um daqueles
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fulanos muitíssimo fixes!
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-Dr. Blumquist?
-Sim?
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O estranho comportamento
da antropóloga Margaret Mead
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poderá ser derivado
de um consumo de marijuana?
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Boa pergunta.
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Não tenho a certeza de poder
responder a isso,