Fear and Loathing in Las Vegas
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Pelo menos não assim,
não às centenas.

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Eles até são porreiros.
É preciso é conhecê-los bem.

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-Estes gajos estão-me no sangue!
-Não fales em sangue aqui.

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-Ou ainda os excitas.
-Tens razão.

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A melhor forma de cada um
de nós fazer isto,

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é ver se consegue
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imaginar o que se passa
na cabeça obcecada

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de um viciado em drogas.
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Por exemplo, um drogado
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dá a uma beata de haxixe
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o nome de barata
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por ela se assemelhar
ao insecto homónimo.

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Do que é que estes gajos
estão a falar?

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Só com muito ácido é que uma beata
se parece com uma barata!

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... hão-de reparar
que eu menciono

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quatro estados perfeitamente
distintos

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na sociedade da “cannabis”
ou marijuana.

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Eles são “cool” (ultra-fixe),
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groovy” (fixe)
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“hip” (bacano)
e “square” (tosco).

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Este gajo está a delirar, pá.
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Vê lá o que fazes, pá.
Mas que pesadelo!

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... se ele consegue perceber
o que “estᔠa acontecer,

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então sobe um degrau
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e passa a ser “hip” (bacano).
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E aí, se consegue convencer-se
a si próprio

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a aprovar aquilo que está
a acontecer,

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então evolui para o estado
de “groovy” (fixe).

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“Fi-xe”!
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E depois disso, ainda pode atingir
o patamar seguinte,

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o do grau de “cool”
(ultra-fixe).

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Pode chegar a ser um daqueles
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fulanos muitíssimo “fixes”!
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-Dr. Blumquist?
-Sim?

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O estranho comportamento
da antropóloga Margaret Mead

1:18:52
poderá ser derivado
de um consumo de marijuana?

1:18:57
Boa pergunta.
1:18:59
Não tenho a certeza de poder
responder a isso,


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