1:17:01
	Pelo menos não assim,
não às centenas.
1:17:04
	Eles até são porreiros.
É preciso é conhecê-los bem.
1:17:08
	-Estes gajos estão-me no sangue!
-Não fales em sangue aqui.
1:17:11
	-Ou ainda os excitas.
-Tens razão.
1:17:13
	A melhor forma de cada um
de nós fazer isto,
1:17:17
	é ver se consegue
1:17:20
	imaginar o que se passa
na cabeça obcecada
1:17:25
	de um viciado em drogas.
1:17:27
	Por exemplo, um drogado
1:17:31
	dá a uma beata de haxixe
1:17:35
	o nome de barata
1:17:37
	por ela se assemelhar
ao insecto homónimo.
1:17:42
	Do que é que estes gajos
estão a falar?
1:17:44
	Só com muito ácido é que uma beata
se parece com uma barata!
1:17:47
	... hão-de reparar
que eu menciono
1:17:51
	quatro estados perfeitamente
distintos
1:17:57
	na sociedade da cannabis
ou marijuana.
1:17:59
	Eles são cool (ultra-fixe),
1:18:01
	groovy (fixe)
1:18:03
	hip (bacano)
e square (tosco).
1:18:07
	Este gajo está a delirar, pá.
1:18:10
	Vê lá o que fazes, pá.
Mas que pesadelo!
1:18:13
	... se ele consegue perceber
o que está a acontecer,
1:18:16
	então sobe um degrau
1:18:18
	e passa a ser hip (bacano).
1:18:21
	E aí, se consegue convencer-se
a si próprio
1:18:24
	a aprovar aquilo que está
a acontecer,
1:18:28
	então evolui para o estado
de groovy (fixe).
1:18:32
	Fi-xe!
1:18:35
	E depois disso, ainda pode atingir
o patamar seguinte,
1:18:39
	o do grau de cool
(ultra-fixe).
1:18:41
	Pode chegar a ser um daqueles
1:18:44
	fulanos muitíssimo fixes!
1:18:46
	-Dr. Blumquist?
-Sim?
1:18:49
	O estranho comportamento
da antropóloga Margaret Mead
1:18:52
	poderá ser derivado
de um consumo de marijuana?
1:18:57
	Boa pergunta.
1:18:59
	Não tenho a certeza de poder
responder a isso,