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Essas mãos onde eu as veja!
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Essas mãos onde eu
as veja!
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Recordações sinistras
e más retrospecções.
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Manter o tino. Não flipar.
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Há quantas noites e manhãs
estaria esta merda a acontecer?
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Algo escabroso acontecera,
disso tinha a certeza.
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Quem é?
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Merda, sou eu.
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Não, não, por favor,
eu sou a empregada da limpeza!
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-Está presa.
-Usou a chave-mestra...
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Eu estava no armário a engraxar
os sapatos e vi-a entrar à socapa.
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-Quem lhe pagou para fazer isto?
-Eu sou a empregada!
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-Está metida nisto, como eles.
-Nisto o quê?!
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No círculo da droga. Deve saber
o que se passa neste hotel.
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-Porque pensa que aqui estamos?
-Sei que são polícias...
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... mas pensei que tivessem vindo
por causa da Convenção.
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Juro que só queria arrumar
o quarto.
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Não sei nada acerca
de nenhumas drogas.
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Não me vai dizer que nunca
ouviu falar em Grange Gorman...
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Juro por Deus que nunca ouvi
falar disso.
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Talvez ela esteja a dizer a verdade.
Talvez não esteja envolvida.
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Juro que não estou. Juro.
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Nesse caso,
talvez possa ajudar.
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Eu ajudo-os como puder!
Detesto droga.
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-Nós também.
-Devíamos contratá-la.
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A ver que informações
nos arranjava.
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-Acha que é capaz?
-De quê?
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De fazer uma chamada
telefónica por dia.
1:32:57
Se isto não fizer sentido, não se
preocupe. Isso é problema nosso.