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Eu dizia-lhe, "És uma boa cabra, Tuffy.
Aqui tens um miminho."
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Eu dava à Tuffy o que todas
as cabras adoram, sabes o quê?
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Sabes o que é? Um osso.
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Eu dou-te um belo osso a ti também.
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Não és o meu tipo.
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Isso não significa nada para mim.
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- Vem aí o monstro, fazes o que ele quiser.
- Tenho que ir.
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- Se calhar ainda nos vemos.
- Não, vamos lutar primeiro.
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Porra! Que merda foi essa?
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Querias lutar. Lutámos.
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É uma grande casa.
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Parece quase uma prisão.
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Ele deve ter um sistema de segurança.
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Quando for o momento, batemos à porta,
vemos se quer falar do passado.
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- Com calma.
- Boa.
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Achas que nos deixa entrar com o Snoop
e aquele monte de músculos?
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Ninguém lá vai connosco.
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Amanhã vamos ao combate,
ouvir o grande plano do Snoopy,
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depois vamos à frente dele. Sozinhos.
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Percebi.
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O Glenn lida com o Snoop,
enquanto nós vivemos à grande.
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Sabes de um que tenha dado
o último golpe...
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e que depois tenha ficado na boa vida?
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Há uma hipótese de sairmos
daqui sem nada.
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Deixemos o destino decidir.
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Destino? Quem és tu, o Dalai Lama?
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É a minha irmã.
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Ela acredita no destino e não no inferno.
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É por isso que deixou de rezar
pelas almas perdidas,
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desde que já não se fala no Purgatório.
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Mas todos os dias reza,
para que o Buddy não faça asneira.
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O que é que tu achas?
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Achas que há inferno?
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Chama-se Instituto Prisional de Glades.
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Não volto para lá,
nem para nenhum sítio daqueles.
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Se te apontarem uma arma, tu vais.
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Se te apontarem uma arma,
ainda tens uma escolha.
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O Sr. Ripley e eu tivemos uma longa
conversa sobre o seu papel na companhia.