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Todos os sítios onde se joga
em Manhattan têm registos.
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Se ficares numa lista como batoteiro,
dão-te uma sova e nunca mais
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podes voltar a jogar em N. Iorque.
É uma estupidez. É um mau negócio.
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É disso que gosto em ti.
Pensas em todas as consequências.
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Isso é muito bom, mas não tem nada
a ver comigo. Não jogo sem batota.
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Se perder, então vou procurar trabalho.
Se vejo um pato, saco-lhe a massa.
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É assim que vivo.
- Eu sei.
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Ensinaste-me as jogadas,
mas não quero enganar ninguém.
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Deixa-te disso!
- Não te prego sermões.
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Mas aqueles tipos não são parvos.
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O Roman e o Maurice são tipos
do sindicato Russo do crime.
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Não tão perigosos como o KGB, mas
é melhor não te meteres com eles.
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Com aqueles das camisas Versace
de imitação?
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Ainda esta a tempo? Volta lá e perde
o dinheiro que lhes ganhaste.
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Dá um aspecto honesto. Se tiveres
um jogo fraco deixa-os ganhar.
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Não posso.
Tenho de juntar uns cobres.
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Depois vais para os arredores
e jogas no raio dos dentistas.
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Jogas no campeonato profissional
dos golfistas em Swan Meadow.
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É uma ideia.
É isso mesmo que vou fazer.
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Mas não posso perder para aqueles tipos.
- Tens de perder.
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Está bem, como queiras.
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Encontramo-nos no Stromboli
daqui a meia hora.
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Não posso, tenho uma reunião.
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Depois tenho de ir a Queens
carregar a carrinha.
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És tão trabalhador! Nunca mais te vejo.
- Dá a ideia de que estás a ser honesto.
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A sério.
- Conheces-me.
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Como foi isso?
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Mais ou menos.
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Seis mil, dois mil.
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Espera aí!
Mais dois!
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Total mil. Tiramos os 2 que te
emprestámos e aqui tens a carne limpa.
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Sabes que mais?
Por que não me dás tudo?
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É costume os jogadores a crédito
só levarem a sua parte.
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Senão os juros começam a contar,
5% por semana, sobre o MiYe.