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Sobre o que é o teu livro?
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- Cuidado com a espingarda!
- Desculpe.
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É sobre a fraternidade
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que se desenvolve entre
os soldados durante a guerra.
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Fraternidade?
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O que é que sabes disso?
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Olha-me só para este, Fish!
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Porque é que não perguntas
ao capitão de onde ele é?
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Sim, pergunta-lhe.
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Ele diz-te tudo.
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Explique-me esta matemática.
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Porquê arriscar a vida de 8 homens
para salvar apenas a de um?
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Vinte graus. Alguém quer responder?
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Reiben, pensa na mãe do desgraçado.
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Eu também tenho mãe, Doutor.
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Tu tens mãe, o sargento tem mãe.
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Aposto que até o capitão tem mãe.
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Bem, o capitão talvez não,
mas todos nós temos.
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"Não há que contestar e perceber,
só há que cumprir ordens e morrer."
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Mas que porra é essa?
Agora temos de morrer?
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O Upham está a falar
do nosso dever de soldados.
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Sim, meu capitão.
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Temos de cumprir ordens.
Isso suplanta tudo o resto,
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- ..incluindo as vossas mães.
- Obrigado, meu capitão.
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Mesmo se pensarmos
que a missão é FOBAR?
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Sobretudo se pensarem
que ela é FOBAR.
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- O que é o FOBAR?
- É alemão.
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Nunca ouvi isso.
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Eu tenho uma opinião sobre
esta matéria, meu capitão.
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Não te faças rogado: diz-nos.
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Do meu ponto de vista,
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esta missão é um sério erro
de posicionamento
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de valiosos recursos militares.
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- Sim. Continua.
- A meu ver, meu capitão,
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Deus concedeu-me um dom: fez de mim
um excelente instrumento de guerra.
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Presta atenção, Reiben! Esta
é a forma correcta de reclamar.
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- Continua, Jackson.
- Se Ele me pusesse a mim
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e a esta espingarda, num sítio
até um 1,5 km de Adolf Hitler
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com um bom campo de visão,
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podíamos fazer as malas
que a guerra acabava logo. Ámen.
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Isso é genial, labrego.
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O meu capitão não reclama de nada?
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A ti não. Sou capitão.
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As reclamações
são feitas de baixo para cima.