:33:02
É uma emergência.
Arthur Brooks está?
:33:05
Sim, vou chamá-Io.
:33:07
Pode se sentar aIi um pouco?
Preciso conversar com esse cara.
:33:10
Sr. Gerrity?
:33:12
- Sou Arthur Brooks.
- Como vai? Precisamos conversar.
:33:15
Não pedi que o senhor viesse.
:33:18
Eu ia Ihe enviar os documentos.
:33:20
É justamente o contrário.
:33:22
Não posso cuidar do menino.
:33:25
Não sou um bom pai.
Cometi um grande erro.
:33:28
Erro?
:33:29
Eu tinha uma mãe em vista...
:33:31
...mas eIa está dando
pro Papai NoeI.
:33:34
E o moIeque
não pára de vomitar e mijar.
:33:37
Parece um cocker spanieI.
:33:40
EIe vai ficar meIhor
com a mãe bioIógica.
:33:43
EIa faIeceu na noite
passada, Sr. Gerrity.
:33:46
Estava com câncer. EIa devia
saber que tinha pouco tempo.
:33:50
E quis dar o fiIho ao pai
bioIógico. Faz sentido.
:33:56
Dobre.
:33:58
Puxe.
:34:00
Se não quiser cuidar de JuIian...
:34:02
...nós o receberemos, mas eIe vai sofrer
por uns tempos num abrigo.
:34:06
Abrigo? Como um orfanato?
:34:08
Não os chamamos mais assim.
:34:12
OIha, consegui!
Dobre, enroIe e puxe!
:34:15
Nossa, não é que conseguiu?
:34:16
Parabéns, garoto.
:34:18
Eu o ensinei a amarrar!
:34:20
VoIte para Iá, está bem?
:34:23
- Vou Iigar para o Lar Heatherton.
- Façamos assim...
:34:26
...eu cuido deIe até o senhor
achar uma famíIia.
:34:30
Não sei. Preciso pensar no
que é meIhor para o menino.
:34:33
O senhor diz ser mau pai.
:34:36
Sou meIhor do que um orfanato.
:34:38
Eu também não quero isso.
:34:41
Vamos fingir que o senhor
nem veio me ver.
:34:44
Eu Iigo quando
arranjar uma famíIia.
:34:47
- Ótimo.
- Certo.
:34:49
Mas não me decepcione.
:34:51
Pra onde vamos agora?
:34:53
Preciso dar um teIefonema.
Fique aqui.