:53:00
Soube isso assim que te vi.
:53:03
E não tenho medo de ti
e devia matar-te por a salvares.
:53:10
Ela é o mal e ninguém
me há-de impedir de a matar.
:53:13
Não, vive...
:53:16
Chega, não te ouço mais!
:53:20
És linda...
:53:25
Que foi, San? Queres que
lhe esfacele o rosto?
:53:38
A tribo dos macacos...
:53:40
Bom, que querem daqui?
:53:43
Macacos, como ousam mostrar
tal desrespeito ao clã dos lobos?
:53:48
Esta é a nossa floresta.
:53:50
Entreguem-nos o homem.
:53:53
Dêem-no a nós avão-se.
:53:56
Vão-se vocês, se não querem
sentir as minhas presas.
:53:58
Não nos vamos.
- Comeremos o homem.
:54:03
Sim, comamos a criatura humana.
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Enlouqueceram? Que fez a tribo
dos macacos mudar assim tanto?
:54:10
Desde quando comem
carne humana?
:54:13
Se comermos o humano
roubaremos a força dele
:54:16
e depois já podemos
expulsar os outros.
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Dá-nos a criatura humana.
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Sabem bem que não adquirem nada
a força dos homens, comendo-os;
:54:25
isso só os torna diferentes,
ainda piores do que eles.
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Nós plantamos árvores
e os homens, arrancam-nas.
:54:33
Assim a floresta não volta;
:54:35
se matarmos os homens
salvamos a floresta.
:54:38
Não desistam, nós salvamo-la com
a ajuda do espírito da floresta.
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Continuem a plantar árvores
e havemos de vencê-los.
:54:45
O espírito da floresta não
os combate, vamos todos morrer.
:54:50
A mulher-loba não se importa
por ser humana.
:54:54
Basta ou arranco-te a cabeça,
macaco linguarudo!
:54:58
Não, esperem. Voltem!