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Fiz o que era preciso,
não foi?
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Claro que fiz, sei que sim.
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Tem tudo a ver
com a Joséphine, esta...
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Serge, de que estás tu a falar?
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Do fogo, sei que era preciso,
mas...
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Não consigo esquecer
os rostos e os gritos.
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O fogo...
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O fogo foi a mão de Deus.
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Fui eu, Monsieur le Comte.
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Mandou-me o senhor, lembra-se?
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Disse, "Serge, alguma coisa
tem de ser feita".
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Disse isto, não foi?
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Gente podia ter morrido...
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Querias o sangue dela
nas tuas mãos?
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Nas minhas?
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Acha que deva ir pedir perdão
ao Père Henri?
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Ouve o que te vou dizer,
com toda a atenção.
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Tens de deixar a aldeia
imediatamente.
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E nunca mais voltar.
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Por que hei-de deixar
a minha terra, o meu Café?
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Porque te estou eu a expulsar!
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O teu acto pôs-te fora do alcance
da minha ajuda ou de seja quem for!
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E agora, rua.
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Se não queres que conte
à Polícia o que fizeste, rua!