Miss Congeniality
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:56:00
- Produtos de limpeza, poeira...
- Deveria estar numa bolha.

:56:03
Plástico.
:56:05
Isso explica tudo.
:56:07
Explica o quê?
:56:09
- Por que tem tanta raiva.
- Não tenho raiva, tenho alergia.

:56:13
Não deve ter sido fácil ser uma
criança doente o tempo todo.

:56:19
E não poder ter tido um cachorro,
comer gelado, brincar na rua...

:56:26
Não foi tão mau.
:56:29
- Sério?
- Passava bastante tempo com o meu pai.

:56:34
Ele era jornalista desportivo.
Assistíamos aos jogos na tv juntos.

:56:39
Ele me ensinou boxe...
:56:41
Para que eu pudesse me defender.
:56:49
Tenho certeza de que ele
se orgulhava muito de você.

:56:54
Orgulhava?
:56:59
- Eu li na sua ficha que ele morreu...
- Leu a minha ficha?

:57:05
Tinha que me certificar de
que você era louca.

:57:07
- Mas não se pode confiar numa ficha.
- Acho que não.

:57:13
Senão eu acreditaria na história triste
de uma garota cuja mãe era agente.

:57:17
Você leu a minha ficha?
:57:19
Pior. Li o seu livro.
:57:22
Tinha que me certificar de
que você não era louca.

:57:25
Descobri que não se
pode confiar num livro.

:57:32
O escritor queria transformar
minha história num conto de fadas.

:57:39
No primeiro rascunho, escreveu que
ela tinha morrido salvando o país sozinha.

:57:45
Na verdade foi numa
apreensão de drogas.

:57:54
Sinto muito.
:57:57
Sinto muito pelo seu pai.

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