:51:00
- 200.
- Toma.
:51:16
Foi um prazer.
:51:20
Quero falar convosco.
Venham comigo.
:51:23
Os meus sócios esperam-me.
:51:26
- Estás bem?
- Estou.
:51:28
Aonde é que o teu amigo
arranjou o distintivo?
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Faz parte do ofício,
tal como a arma.
:51:43
Não percamos tempo.
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Disseste ao polícia
que tinhas algo para vender,
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um negócio legal,
segundo as tuas palavras.
:51:53
Pelo que ouvi do telefonema,
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talvez esteja interessado.
- Quem é o senhor?
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- Se vendes aquilo que julgo...
- Desculpe, mas quem é você?
:52:03
A pessoa que te indicaram,
aquele que vieste procurar.
:52:07
Ouca.
Não tenho nada para vender.
:52:09
Nem lhe pedi favores.
Estamos aqui por delicadeza.
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Ajudou-nos nos sanitários,
houve um mal entendido,
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mas não sei quem é.
:52:17
- E tu, que dizes.
- O meu sócio fala por mim.
:52:20
Que grandes profissionais!
:52:23
Sabem como se passam
estas coisas, cretinos?
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Se tivesses algo
para me oferecer,
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batias-me á porta,
como um vendedor de livros.
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Porém, se fosses esperto,
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tentavas que eu me interessasse,
:52:40
arranjarias maneira
de eu te procurar e não o contrário.
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Por exemplo, podias telefonar
a um hipotético comprador
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e certificares-te de que eu ouvisse,
embora subtilmente.
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Não devias dizer coisas como:
:52:59
''O quê? Pelas ''Nove Rainhas''?
Estás louco?''