Ordinary Decent Criminal
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:28:00
Certamente, Meritíssimo.
:28:04
Há quase dois anos, no dia 19 de
fevereiro,

:28:07
o réu Michael Lynch e
um desconhecido,

:28:10
entraram nas instalações da Superex,
uma empresa de jogos de vídeo.

:28:13
estavam armados e eram perigosos.
:28:16
Ameaçaram a vida da um
membro do pessoal

:28:18
e roubaram mais de 32 mil libras em dinheiro.
:28:23
Olha, Michael.
:28:26
- Estás a ver isto ?
:28:29
- Estou...
:28:31
- Posso pendurá-lo no nosso quarto ?
- Para que queres um quadro de santos ?

:28:34
Não e nada disso, é um Caravaggio.
É tão santo como tu.

:28:38
A mim, parece-me um quadro de santos.
- Posso pendurá-lo ou não ? - Claro.

:28:42
- Não me chateias por causa disso ?
- Prometo.

:28:46
Óptimo.
:28:51
- Posso ir à casa de banho ?
- Claro.

:28:55
Tena a sensação que não confio em ti , Tom ?
:28:58
Por favor, Michael, por favor !
:29:01
Juro... mesmo que seja verdade que
a porta do carro dos velhotes

:29:06
foi arrancada por um Land Rover e depois
ficou na estrada. Eu procurei, Michael.

:29:08
Andei para cima e para baixo. Encontrei o carro e até
lhe pus uma porta nova e tudo..

:29:14
Passei-me. Estava com medo.
:29:18
Então não me achas um homem justo, Tom ?
:29:22
Não... não é isso, Michael, é que...
por favor, Michael...

:29:31
Desculpa, por favor.
:29:34
- Que fizeste ao ouro ?
:29:39
- Não fiz nada !
:29:41
Eu nunca o tive, nunca !
:29:44
Desapareceu.
Tens da acreditar em mim.

:29:47
Mas fugiste, Tom. Só os montes de lixo
é que fogem.

:29:51
Não se pode confiar numa pessoa que faz isso,
pois não ? Tu confiavas, Tom ? Confiavas ?

:29:55
Não, não confiava.

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