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Aqui estão vocês. Não podem guiar.
Não podem votar.
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Não podem ir à casa de banho
sem uma autorização por escrito.
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Estão presos aqui,
no sétimo ano.
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Mas não para sempre. . .
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. . .porque um dia serão livres.
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Mas e se nesse dia
em que são livres,
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não se prepararam,
não estão prontos. . .
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. . .e, no entanto, olham à vossa volta,
e não gostam do que é o mundo.
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E se o mundo. . .
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. . .for apenas uma grande
desilusão?
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Estamos lixados.
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A não ser. . .
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A não ser que tirem as coisas
de que não gostam deste mundo
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e as enfiem no rabo deles
do modo como elas devem ser.
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Não digam aos vossos pais
que usei aquela palavra.
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E podem começar isso. . .
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. . .hoje.
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Este é o vosso trabalho.
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Avaliacão extra.
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É para o ano inteiro.
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Esperem. Qual é o problema?
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Que se passa? Sim?
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É tão. . .
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Deve haver uma palavra
para acabar essa frase.
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-Alguém a ajude.
-Esquisito.
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Esquisito. Fora do vulgar.
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Difícil.
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-Chato.
-Chato.
:10:22
Difícil.
:10:25
Que tal "possível"?
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É possível.
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O reino da possibilidade. . .
:10:38
. . .existe onde?
Em cada um de vocês.
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Aqui.
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Portanto, podem fazê-lo.
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Podem surpreender-nos.
É convosco.
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Ou podem cruzar os braços
e deixá-lo atrofiar.
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Atrofiar.