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- Bem, e os nossos presentes?
- Você entrega?
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- Sim.
- Não esperem nada de excepcional.
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Estes são os presentes meus e de
Rosario. É só uma lembrancinha.
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Decidimos que era mais justo
dar o dinheiro a Dom Lorenzo...
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em nome de nós dois e de vocês.
Pedimos que o usasse...
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para dar presentes
aos presidiários de Vallette.
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- Bolhas de sabão!
- Foi uma bela idéia.
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Muito bem, Matteo.
Você também, Rosario.
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- Ele queria seus conselhos.
- Queria dinheiro, não conselhos.
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- Devia ter dado, como eu fazia.
- Eu não sabia se era verdade.
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- Você não me disse o que ele fazia.
- O que eu deveria dizer?
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Ele vasculhava gavetas, grampeava
telefones, espionava sindicalistas.
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E daí? Essas coisas acontecem
em toda parte...
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e eu achei que não precisava
te explicar isso em detalhes.
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Fiz isso para defender nossos
interesses, que são os mesmos...
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das pessoas que trabalham para mim,
dos nossos acionistas.
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Agora, vamos ter de fazer
o nosso ato de contrição...
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diante desse zeloso
tutor das leis.
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Mas desta vez não vou
mandar você sozinho.
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- Eu já estava deitada. O que é?
- Preciso falar com você.
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Não estou sozinha. Sonia está aqui.
Vamos partir amanhã cedo.
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- Partir? Aonde você vai?
- Aonde mais? Esquiar.
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- Mas eu estou mal.
- O que aconteceu?