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Talvez tivesse reparado na minha cabeça.
Cabelo. A cabeleira.
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Obrigado.
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Desculpe terem-no arrastado para aqui.
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Ontem ofereceu-me o jantar.
Muito bom, aliás.
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Ainda bem.
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Plantou isto tudo?
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Sim. Não tem ordem nenhuma.
Deixei crescer.
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É espantoso. Nunca vi nada assim
no meio da cidade.
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É como um jardim.
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- Sou capaz de ter dobrado aquela.
- Não faz mal.
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- Preciso de mais estantes.
- Você cheira tão bem.
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São as flores.
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Não esta em particular - é um tomateiro.
São as flores todas.
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Pode pôr aí.
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Pintou isto?
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Sim.
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Onde é? Na Europa?
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- Podia ser.
- Quantas vezes é que lá foi?
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Nenhuma. Nunca fui a lado nenhum.
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É lindo, onde quer que seja.
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Devia levá-lo para dentro.
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Acho que pinto os lugares
dos meus sonhos.
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Aposto que adora adormecer.
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Quer sair comigo?
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Sim?
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- É uma pergunta?
- Não, é sim. Sim!
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- Amanhã â noite?
- Sim.
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- Oito?
- Sim.
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- Venho cá buscá-la?
- Sim.
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Que mulher tão difícil.
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Leve isso para dentro.
Eu acabo isto.