1:15:02
Ele disse-me que fez
o que tinha de fazer!
1:15:05
Só espero que agora
não o desapontemos.
1:15:11
Enviámos Terry Childers
numa missão complicadíssima
1:15:15
e, quando a coisa deu para o torto,
1:15:18
ele fez tudo o que pôde para salvar
a vida dos seus fuzileiros,
1:15:21
do pessoal da Embaixada...
1:15:25
E agora querem culpá-lo
por toda aquela salganhada?
1:15:30
Mandá-lo para a prisão,
talvez para o resto da vida?
1:15:35
Não é justo.
1:15:38
Não está certo.
1:15:42
Foi isso que me agoniou
hoje de manhã.
1:15:46
Havia uma grande multidão.
Havia um grande rebuliço.
1:15:49
O barulho era muito perturbador.
Mas era uma multidão pacífica.
1:15:53
Isto é, até o Coronel Childers chegar
1:15:55
e me impedir
de explorar outras vias diplomáticas.
1:15:59
O Coronel forçou-o
a abandonar a Embaixada?
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Sim. Ele entrou de rompante
1:16:04
e começou a tratar-nos
com brutalidade.
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Impediu-me fisicamente
de fazer o meu trabalho.
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Qual era o estado de espírito
dele então?
1:16:12
Estava em estado de fúria. Faltou-nos
ao respeito, a mim e à minha família.
1:16:15
- Mentiras pegadas!
- Era quase, como direi...
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... uma fúria assassina.
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- Lembra-se do que ele disse?
- Algo parecido com...
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... "A diplomacia é uma palhaçada
nesta fase...
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... e com a bandeira americana ninguém
brinca". Foram as palavras dele.
1:16:31
Obrigado, Sr Embaixador.
Não tenho mais perguntas.
1:16:35
Acredita que uma Embaixada
americana em solo estrangeiro
1:16:38
é território dos EUA?
- Em termos genéricos, sim.
1:16:42
Acredita que os americanos
podem defendê-lo quando atacado?
1:16:45
- Se for mesmo atacado.
- Esperava que o Coronel Childers
1:16:49
se rendesse aos atacantes
ou que lhes desse luta?
1:16:52
Nem uma coisa nem outra. Devia ter-me
deixado falar com a multidão,
1:16:55
retirando depois os fuzileiros.
1:16:57
Esperava que ele retirasse
sem disparar, quando sofria baixas?