:59:02
- Quem me dera ter uma mãe assim.
- Mais Pepsi?
:59:06
E esta é a parte melhor, não é?
Adoro esta parte.
:59:11
Passas-me aí as Cracker Jack?
:59:16
- Estás a olhar para onde?
- Reparei em ti.
:59:20
Estive a olhar para ti
uma ou duas vezes hoje.
:59:23
Pela primeira vez, veio-me à cabeça
:59:27
que, de uma forma muito estranha,
tens uma cara agradável.
:59:31
É fora do comum,
de um modo bizarro.
:59:34
Não sei bem como explicar porque é...
:59:38
- Mas é das mais curiosas que já vi.
- O que queres dizer?
:59:42
É um elogio. Estou a tentar
dizer-te uma coisa simpática.
:59:45
Como és parente da Frenchy,
:59:48
nunca te tinha categorizado
como uma fêmea humana...
:59:52
- Eu era casada.
- Eu sei. Foi há muito tempo.
:59:56
Foi uma história trágica porque o meu
marido, o Otto, era disléxico
1:00:00
e a única coisa que sabia
escrever bem era o seu nome.
1:00:09
Não há dúvida.
O borgonha sobe-me à cabeça.
1:00:13
Queria falar-me sobre o quê?
1:00:18
- Tenho um presentinho para si.
- Para mim?
1:00:24
É lindo! Adoro livros
encadernados a pele.
1:00:27
Ah, o Pigmalião!
Adoro o enredo, David.
1:00:32
Está a ver a dedicatória?
1:00:35
"Para a minha Eliza favorita, do seu
Professor Higgins. Com amor, David."
1:00:39
- Tenho uma confissão a fazer.
- O quê?
1:00:42
- Também lhe comprei um presente.
- Para que se foi incomodar?
1:00:46
É uma prova do meu reconhecimento
por tudo o que tem feito por mim.
1:00:50
- Eu sei que é um trabalho difícil.
- Oh, meu Deus!
1:00:54
- Meu Deus, Frenchy, é a...!
- Frances.
1:00:57
Frances. Isto é...
Deve ter-lhe custado uma fortuna.