1:00:00
	e a única coisa que sabia
escrever bem era o seu nome.
1:00:09
	Não há dúvida.
O borgonha sobe-me à cabeça.
1:00:13
	Queria falar-me sobre o quê?
1:00:18
	- Tenho um presentinho para si.
- Para mim?
1:00:24
	É lindo! Adoro livros
encadernados a pele.
1:00:27
	Ah, o Pigmalião!
Adoro o enredo, David.
1:00:32
	Está a ver a dedicatória?
1:00:35
	"Para a minha Eliza favorita, do seu
Professor Higgins. Com amor, David."
1:00:39
	- Tenho uma confissão a fazer.
- O quê?
1:00:42
	- Também lhe comprei um presente.
- Para que se foi incomodar?
1:00:46
	É uma prova do meu reconhecimento
por tudo o que tem feito por mim.
1:00:50
	- Eu sei que é um trabalho difícil.
- Oh, meu Deus!
1:00:54
	- Meu Deus, Frenchy, é a...!
- Frances.
1:00:57
	Frances. Isto é...
Deve ter-lhe custado uma fortuna.
1:01:02
	Para que serve ter massa
se não a gastamos?
1:01:05
	Mas isto é uma extravagância.
Estou embaraçado.
1:01:11
	Não quero sugerir que comece
a fumar, mas ocorreu-me
1:01:14
	que se ela servia para o Duque
de Windsor... Certo?
1:01:18
	Sinto-me acabrunhado.
1:01:21
	O meu insignificante Bernard Shaw
não vale nada ao lado disto.
1:01:25
	Mas é que eu só...
1:01:28
	Eu só queria que soubesse
como estou orgulhoso de si.
1:01:32
	- Isto não é insignificante.
- Talvez não seja apropriado dizer...
1:01:36
	... mas a Frances
progrediu tanto e eu...
1:01:41
	O seu lugar já é na alta sociedade
e no mundo da cultura elegante.
1:01:45
	É frustrante porque
devia continuar a evoluir.
1:01:49
	Devia estender-se
a outros domínios, devia viajar.
1:01:53
	Há Paris e Roma e as grandes
óperas e museus reputados.
1:01:56
	E devia estar em posição de cultivar
o tipo certo de amizades.