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Foi por um triz.
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Esperemos que esta coisa
chegue a Nova Iorque.
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Onde é que errámos, Boris?
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Tentámos fazê-los explodir.
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Tentámos que fossem presos.
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Tentámos degenerá-los.
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Tentámos esmagá-los.
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E nunca estivemos perto disso.
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Oh, Boris...
Que fazemos, querido?
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Tentamos apanhar o alce e o esquilo
desde que nos desenharam.
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Tentámos apunhalá-los,
alvejá-los, esmagá-los,
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esborrachá-los, esmigalhá-los,
espapassá-los, triturá-los.
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E eles nem sabem
os nossos nomes.
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Estou farta disto, Boris.
Não quero ser mais espia.
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Aceitemos a realidade.
Não valemos nada.
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Nunca apanharemos
o alce e o esquilo.
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Boris... Não queres
ter um Borisinho?
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Uma Natashazinha?
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Não seria maravilhoso?
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Podíamos alugar uma vivenda
ã beira-mar na Pottsylvania
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e ensiná-los a mentir,
a aldrabar, a serem safados...
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Seriam as piores crianças do mundo.
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Seriam uns monstros.
Seria horrível.
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Podíamos sertão felizes.
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Telefone, querida.
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Safa.
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Salvo pelo gongo.