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Dois trabalhitos, umas massas...
Divertia-me, fazia o que gostava.
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Depois fui recrutado
por Lazlo Gogolak
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e a primeira ordem dele
foi despachar o primo.
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Refere-se ao incidente
Stanley Posilansky?
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Sim...
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O Lazlo não queria
que parecesse um homicídio.
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Tive de me aproximar do Stanley
que era um homenzinho giríssimo,
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com um sentido de humor fantástico.
Fazia-me rir.
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Gostava dele como pessoa.
Faço-me entender?
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Aproximou-se demasiado.
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Sim, aproximei-me demasiado.
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No momento crucial...
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... foi-se.
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- Ele?
- Eu. Fui-me abaixo.
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Não fui capaz.
Na verdade...
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... disse-lhe que estava ali
para o matar.
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Acredita? Disse-lhe, "Foge, Stanley.
Corre! Esconde-te! Some-te!"
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Apertámos as mãos
e separámo-nos como amigos.
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Voltei-me para sair
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e o safardana
alvejou-me pelas costas.
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A bala saiu por aqui.
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Então o que fez?
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Depois disso,
deixei de gostar do Stanley.
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Levou um tempão a morrer.
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E esta cicatriz é uma lembrança:
Nunca te aproximes demasiado.
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Dão-me licença?
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Dão-me licença?!
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Não quero interromper,
mas planeava matar-me?
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Era esse o plano?
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- O que faz esta noite?
- Não tenho planos.
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Quer ajudar-nos?
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A mim e ao Frankie Figs.