:45:00
Se te apanham, trazem-te para cá
e metem-te na prisão.
:45:05
Afasta-te, não me obrigues
a dar-te um murro.
:45:08
Queres ir para a prisão militar?
Não és assim tão doido.
:45:15
Cala-te!
:45:18
Acalma-te ou acordarás o Wilson.
Não queres fazer isso.
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Merda! Que vais fazer agora?
:45:37
Vou rebentar com a mão.
Vou rebentar com a mão.
:45:39
-Merda, pá, isso não funciona.
-Ora vê!
:45:41
Já te disse que não funciona!
:45:43
Se rebentar com a mão,
dispensam-me. Não é?
:45:46
-Não funciona.
-Vá lá, Bozz!
:45:48
Parte-me a mão
para voltar para casa!
:46:08
Sabes o que sou, Bozz?
Sou um carniceiro.
:46:11
Todos somos.
:46:12
Não, sou mesmo carniceiro.
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-Ainda não mataste ninguém.
-Raios, sou um açougueiro!
:46:18
Lá na terra. Corto carne.
E trabalho bem.
:46:21
Fi-lo durante o liceu,
e depois do liceu.
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Consigo cortar-te
um troço tão limpo. . .
:46:27
. . .que te ponho a venerar o bife.
:46:30
Sou um bom carniceiro, Bozz.
É tudo o que eu sempre quis ser.
:46:41
Estás a rir-te de mim?
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Não, Miter.
Não me estou a rir de ti.
:46:47
A minha mulher ria-se de mim.
E o meu pai.
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Porque não fazia dinheiro.
:46:53
Era só o rapaz do talho,
como me chamava o meu pai.
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''Ó, rapaz do talho. Ei, rapaz! ''
:46:57
Chamava-me rapaz. lmaginas?
Estúpido, sempre a tratar-me assim.