:46:08
Sabes o que sou, Bozz?
Sou um carniceiro.
:46:11
Todos somos.
:46:12
Não, sou mesmo carniceiro.
:46:14
-Ainda não mataste ninguém.
-Raios, sou um açougueiro!
:46:18
Lá na terra. Corto carne.
E trabalho bem.
:46:21
Fi-lo durante o liceu,
e depois do liceu.
:46:24
Consigo cortar-te
um troço tão limpo. . .
:46:27
. . .que te ponho a venerar o bife.
:46:30
Sou um bom carniceiro, Bozz.
É tudo o que eu sempre quis ser.
:46:41
Estás a rir-te de mim?
:46:42
Não, Miter.
Não me estou a rir de ti.
:46:47
A minha mulher ria-se de mim.
E o meu pai.
:46:51
Porque não fazia dinheiro.
:46:53
Era só o rapaz do talho,
como me chamava o meu pai.
:46:55
''Ó, rapaz do talho. Ei, rapaz! ''
:46:57
Chamava-me rapaz. lmaginas?
Estúpido, sempre a tratar-me assim.
:47:02
Não sou um rapaz, raios!
:47:04
Dizia que tinha sido
um grande herói de guerra!
:47:07
E a minha mulher, aquela. . .
:47:12
A minha mulher.
:47:21
É bonita.
:47:23
A rapariga mais bonita
do liceu de Lake Charles.
:47:32
A rapariga mais bonita
do Estado do Louisiana.
:47:37
Ficou furiosa comigo porque eu
passava o tempo a trabalhar.
:47:41
Dava-lhe o dinheiro. . .
:47:43
. . .para a universidade.
:47:46
Sabia na altura, como. . .
:47:48
. . .como soube depois. . .
:47:52
. . .que ela tinha um caso
com a merda de um universitário!
:47:55
Raios! O meu pai bem o disse.
:47:57
Disse: ''Vês? Vês como és parvo?