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- Larga-me! Tira as mãos de cima de mim!
- Acalma-te.
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Vá lá!
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- Lá p'ra dentro!
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Desculpe lá isto, lnspector.
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Ela está loucamente
apaixonada por mim...
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embora o esconda bem.
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Você disse que o McQueen
matou as suas duas amigas.
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- Então que faz aqui?
- Oh, estou a ver!
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Andamos a ser esquartejadas a torto
e a direito, e você não se mexe!...
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- E eu é que sou a tola?!
- Estamos a vigiá-los.
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Não podemos prendê-los sem provas,
por isso vigiamo-los.
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- Que mais podemos fazer?
- Eu testemunho.
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Se me mantiver, e às minhas amigas
vivas, eu testemunho.
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O quê, precisamente?
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Que o McQueen disse que me cortava se
eu não lhe pagasse uma libra semanal.
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- Não.
- Que quer dizer com 'não'?
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Pediu-me para testemunhar.
Está com medo que o decepcione?
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Eu não o decepciono.
Prometo-lhe que não.
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Testemunha contra o McQueen, e talvez
ele vá dentro por um ano ou dois.
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Mas os seus rapazes... Eles vão-se
vingar de si e das suas amigas.
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Não posso deixá-la fazer isso.
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É a tua vez, agora.
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Confesso, estou com apetite.
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Um dia, serei uma grande e
redonda mulher...
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com um marido magricela.
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E uma dúzia de miúdos gorduchos,
imagino.
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Acha que isso tem piada?!...
Uma infeliz como eu, ser uma mãe decente?
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Não. Não era isso que queria dizer.
Não era mesmo isso.
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Um dia será uma mãe
maravilhosa, Mary.
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A sério.
Vejo-o.
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Vejo-a numa casinha,
à beira-mar...
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rodeada de crianças.
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Vejo-o, Mary, claro como o dia.
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- Eu tenho mesmo visões, sabe!?.
- Está a falar a sério?
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O Sargento Godley chama-lhes
'as minhas intuições'.
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Por acaso...
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tive uma sobre si, neste caso.