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O meu nome é Kelly.
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- O que é que eu disse?
- Allison.
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- Não foi nada.
- Foi, pois.
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- Desculpa.
- Prepara-te para morrer.
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Não devias brincar com isso.
Larga a besta.
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Um rapaz de 18 anos, branco,
com o braço esquerdo perfurado.
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Desculpa,
pensei que fosse um adereço.
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- Quero ver a ferida.
- Não olhes para ela.
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- É grave, não é?
- Não, está tudo bem.
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O médico trata-te do braco
e eu ajudo-te a ensaiar.
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Hás-de ser o melhor Lisandro
de sempre.
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O teu braco não está assim tão...
Oh, meu Deus!
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Eu só estou a dizer
que na quinta-feira
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fizeste a Kelly chegar a casa
à meia-noite e um quarto.
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Tudo bem, é a Kelly.
Está a ajudar-me com um papel.
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Fica de olho nela.
Alguns daqueles tipos do teatro...
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...têm fama de ser...
- Maricas.
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- É o que querem que pensemos!
- Eu fico de olho nela.
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Quando é que os teus
pais se vão embora?
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- Hoje á noite. Nem penses!
- No quê?
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Estou a ouvir o teu cérebro
a planear uma festa.