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Isso é uma regra básica.
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Não te esqueças disto.
É disso que estou a falar.
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Tinha os meus $360. No dia seguinte,
ia experimentar os esboços.
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Mas aconteceu-me uma coisa
à cabeça.
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Passei a noite no que eu pensava ser
uma tenda de circo abandonada
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mas, pelos vistos,
de circo não tinha nada.
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Estava totalmente intoxicado
com insecticida, acho eu.
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Não estava nas melhores condições
para me relembrar fosse do que fosse.
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O desenhador da polícia
pensou que eu estava a gozar com ele
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porque o meu pai
parecia velho como o tempo
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e a minha mãe ficou
masculina de mais,
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parecia o Richard Ramirez,
o predador da noite, lembram-se?
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À medida que ficava lúcido,
vi que precisava de outra abordagem.
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Tive uma ideia brilhante: contratar
um batedor índio para me ajudar.
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Grande ideia.
Eles encontram tudo.
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É como nos filmes.
Dirigi-me para uma reserva.
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Queres que encoste o ouvido ao chão,
veja se ouço cascos,
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procure pegadas
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e ramos partidos?
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Estamos na era moderna.
Isso já não resulta.
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Foi por isso que tive de abrir
este quiosque de fogo-de-artifício.
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Não sobrevivia com o que ganhava
como batedor.
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Ora, devias ser bom
a encontrar coisas, pá!
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Preciso de encontrar os meus pais.
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E eu preciso de vender mais foguetes.
Também estou a ficar teso com isto.
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Vejo que tens serpentes e acendalhas,
mas onde está o material do bom?
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Material do bom? lsto é material
do bom. Serpentes e acendalhas.
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És maluco, meu? Precisas de coisas
que explodem, que façam barulho.
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-Que tem isso de bom?
-Bom...
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É o mesmo que perguntares
que tem de bom uma árvore.