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Não vou a lado nenhum...
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até que me digam porque devemos
ter medo de um rádio.
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Candy Cane, estás aí?
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É verdade.
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Não quero dizer a minha Candy Cane.
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Quero dizer a vossa.
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Venna?
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- Como é que ele sabe o meu nome?
- Não vamos entrar nisto.
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Deixa-o falar o que quiser.
Apenas diz-me para onde vamos.
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Sabem quando é que um corpo
não pode ser identificado?
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Não tendo parentes próximos.
Ninguém para reclamar o corpo.
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O que fazem é,
cortam todos os dedos.
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Todos os dez.
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E depois cortam o maxilar.
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Eles cortam o
maxilar da pessoa...
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e põem tudo num jarro.
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Põem num jarro
com um número.
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Meu Deus, é a Charlotte.
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- O quê?
- É a Charlotte.
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- Aquela miúda? A tua colega?
- Sim, Sim.
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Que raio é que queres?
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Quero que vão até à paragem de camiões
na fronteira do estado.
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- Eu encontro-os lá.
- Venna, por favor, ajuda-me!
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E se forem à polícia...
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Eu corto-a aos bocados,
bocado por bocado.