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Eram aí umas nove horas.
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Espera lá, e dei com...
Espera lá!
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Que foi?
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Mas é claro, por isso achei
que tinha sido alguém da casa.
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Mas não de casa dos Dillworth
ou dos Kensignton;
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desta casa!
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É tão óbvio,
como pude não ver logo?
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Quem tem acesso aos alarmes
instalados? O Mize, o Bond e eu.
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E se mais alguém teve acesso,
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alguém que não conhecemos tão bem
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por trabalhar cá
há menos tempo que nós?
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- A Fitzgerald?
- Porque não?
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Não seria a primeira
ladra de jóias que nós temos.
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E não se diz sempre capaz
de fazer tudo o que um homem faz?
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Duvido que se referisse
a roubar...
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Que sabemos sobre ela? Nada.
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E tem gostos caros,
usa jóias boas...
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Vou vasculhar o gabinete dela.
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Se te apanha mata-te,
pega numa arma e mata-te;
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ela caça patos.
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Faz todo o sentido, fica todas
as noites a fazer serão,
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leu os dossiers, tem acesso
aos sistemas de segurança...
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Vou ao gabinete dela.
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Não lhe mexas na secretária,
tu és apanhado!
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Que está a fazer?
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Revistava-me a secretária!
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Mas que ideia mais...
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Vasculhava-me os papéis.
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Só uma mente desconfiada e paranóica
se lembraria de tal coisa,
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duvido muito que Amish ou Quakers
concluíssem coisa tão disparatada.
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Seu verme, seu furão...
- Não misture espécies animais.
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Eu sei por que espiolhava,
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procurava o relatório
dos Coopersmith.