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Vou vasculhar o gabinete dela.
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Se te apanha mata-te,
pega numa arma e mata-te;
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ela caça patos.
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Faz todo o sentido, fica todas
as noites a fazer serão,
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leu os dossiers, tem acesso
aos sistemas de segurança...
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Vou ao gabinete dela.
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Não lhe mexas na secretária,
tu és apanhado!
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Que está a fazer?
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Revistava-me a secretária!
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Mas que ideia mais...
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Vasculhava-me os papéis.
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Só uma mente desconfiada e paranóica
se lembraria de tal coisa,
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duvido muito que Amish ou Quakers
concluíssem coisa tão disparatada.
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Seu verme, seu furão...
- Não misture espécies animais.
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Eu sei por que espiolhava,
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procurava o relatório
dos Coopersmith.
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Contratou-os só
para me prejudicar.
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E são cozinheiros a mais,
só nos estorvamos.
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Fizeram mais progressos
em horas do que você, em dias.
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Por que chora? O rímel...
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Não tente fugir a ser apanhado
a remexer a minha secretária.
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Qual remexia,
só a revolvia para...
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Rua. E se volto a apanhá-lo
a remexer nas minhas coisas...
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Receia que encontre o quê?
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Nem o seu nariz encontrava,
às escuras.
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Eu trago-a debaixo d'olho,
sei muito bem o que é.
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Isto é disparatado,
devíamos acalmar-nos os dois.
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Pode ter um enfarte
que o mata instantaneamente
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ou lhe deixa metade do corpo
paralisado...
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- Vou revistar a casa dela!
- Estás a pedir sarilhos.
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Ia rebentando quando me apanhou
e porquê? Porque é culpada.
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Vê a maldade que há
por detrás do olhar dela!
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Tem-no bonito...
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Disse-te que visses por detrás,
há qualquer coisa nele...