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Mas... são as jóias Kensington.
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E estas, as dos Dillworth
e isto...
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Por que olha para mim assim?
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Porque as encontrou junto à colecção
de nus artísticos femininos?
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Que foi, fartei-me de andar
com a sena de espadas
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até a quadra de ouros
nos apanhar, e...
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Sei que foi à socapa ao escritório
porque o segurança o viu.
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E tem a meia da Laura Kensington,
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que jura que a expulsou da cama
para ir tratar de um assunto.
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E há uma pegada e uma caixa
de fósforos com impressões suas,
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e ainda assim continuei
a achar não ter sido você.
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Mas agora as jóias roubadas
aparecem no seu quarto...
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E isso fá-la suspeitar de mim?
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Comoveu-me ter passado
a noite toda a vigiar-me,
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pensei, Talvez ele não seja
a ratazana nojenta que parece.
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Ratazana nojenta posso ser,
mas uma ratazana nojenta honesta.
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- E não roubei estas jóias.
- Nega tendo-as aí?!
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É verdade que há uma impressão
digital e uma pegada minhas
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e que as jóias
estavam no meu quarto...
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Começo a achar que estou
num grande sarilho.
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Vou chamar a Polícia.
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Esqueça a lógica
e dê-me o benefício da dúvida.
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- Eu seria cúmplice.
- Estando inocente, não.
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Inocente quando tudo em si
é falso?
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É assim que se mete em problemas,
tem o Magruder à espera, não é?
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Toma decisões erradas
por tomá-las aqui e não aqui.
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Decisões tomadas aqui
são de menos confiança
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porque aqui há massa cinzenta
e aqui, sangue.
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E o sangue circula,
percebe mais da vida,
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enquanto massa cinzenta
deixa-se ficar parada a pensar!
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Constantinopla.
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Vai pegar nas jóias todas.