Vidocq
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:13:05
Desperdiça o seu talento, Vidocq.
:13:07
A culpa de quem é?
:13:13
Lembre-se, Vidocq.
:13:15
Tem até á próxima tempestade.
:13:35
No tempo de Napoleão, fundiram-se
todos os sinos para fabricar canhões.

:13:39
Nunca havia que chegasse.
:13:42
As oficinas instalaram-se
nas igrejas. Como nós.

:13:47
Não estás assim tão mal aqui,
estás mais perto do Bom Deus.

:13:50
Sim, senhor! Mas não por muito tempo.
- E porquê?

:13:52
Ah, essa pergunta!
:13:54
Só o Belmont conhecia os segredos
da fundição...

:13:57
Não tens nenhuma ideia sobre
a morte de Belmont?

:14:01
Ah, isso é a grande comédia da vida.
:14:03
O Belmont teve sucesso com o fogo
e morreu com o fogo.

:14:07
O teu patrão nunca se deslocava
sem os guarda-costas.

:14:09
Tinha mais receios além
dos fantasmas, não tinha?

:14:11
É verdade,
:14:12
a partir de uma certa altura
parecia ter medo de alguma coisa.

:14:16
Não se metia um pouco em assuntos
algo duvidosos?

:14:19
Mais recto do que ele
era impossível.

:14:24
Tinha defeitos, claro,
:14:27
mas merecia bem que bebessemos
á sua saúde.

:14:31
Que defeitos?
:14:32
Vou dizer-te.
:14:35
Só uma coisa no mundo interessava
ao Belmont:

:14:39
ele próprio.
:14:40
Que queres dizer?
:14:42
Era um pouco como um pintor,
se quiseres!

:14:45
Só que o seu quadro era ele próprio.
:14:47
Era casado?
:14:48
Ah, sim, sim!
:14:49
Com o seu umbigo.
:14:58
Que se passa?
- Ah! A rotina.


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