:02:02
- Não quero ouvir desculpas.
:02:04
Eu só quero ouvir os trabalhos
num tom calmo---
:02:08
- Tu, Joshua. Vá lá.
- Err, o meu cão comeu o trabalho?
:02:12
- Eu sei que não tens cães.
- Certo. Desculpe.
:02:15
- Professora Caldwell?
- Sim, Kaylee?
:02:18
Podes abrir a porta?
Está quente aqui dentro.
:02:22
Penso que sim.
:02:30
Jason Stepherd, acabaste de
entrar pela janela?
:02:35
Não. o senhor parecia corado.
Eu só estava a desenhar uma cruz.
:02:38
Agora que estamos todos confortáveis,
porque não nos lê o seu trabalho?
:02:42
Vamos dar uma hipótese a outro.
Não, queremos ouvir o seu.
:02:47
O Senhor fez, não fez?
:02:52
Professora Caldwell--
posso lhe chamar de Phyllis?
:02:54
- Não.
- Percebi.
:02:56
Mas mesmo que queira
fazer o meu trabalho---
:02:59
Quero dizer, eu quis mesmo fazer o trabalho---
:03:02
Mas não pude.
:03:04
Porque passei a noite na sala de
emergência do Hospital Greenbury General.
:03:11
A minha mãe fez almondegas suecas para o jantar.
São as preferidas do meu pai.
:03:16
Ele estava tão excitado, que sem querer engoliu uma inteira.
:03:20
Foi horrível! Ele começou a sufocar.
Começou a ficar roxo.
:03:23
A almondega estava saliente no pescoçodele.
Então levámo-lo para o hospital.
:03:27
Eu ainda tentei fazer o trabalho no hospital,
mas tava dificil.
:03:30
Eu tinha de estar ao lado do meu pai.
Afinal de contas ele é o único pai que eu tenho.
:03:37
Estás mentindo com quantos dentes tens,
seu pequeno diabo.
:03:39
Quem me dera estar a mentir, Phyllis.
Telefone ao meu pai se quiser.
:03:42
O seu número é 555-0147.
:03:45
Penso que vou.
:03:48
Estás maluco?
Vais ser apanhado.
:03:51
Diz "Escritório de Harry Shepherd".
Nem pensar. Não me metas nisso.
:03:54
- Vá lá. Ajuda-me. O que queres que faça?
- Que tal fazeres o trabalho?
:03:57
- Fá-lo. Fá-lo!
- Não. Não!