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Se mais armas tornassem as pessoas
mais seguras,
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os EUA seriam um dos países mais
seguros do Mundo.
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Mas não é. É o oposto.
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Professor: "Tenho uma aluna na
escola de Buell que foi baleada."
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"Preciso de uma ambulância imediatamente."
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112: "Onde está a criança baleada?"
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"Aqui mesmo, no chão da minha aula.
Oh, meu Deus! Está a ficar pálida."
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"Está a ficar pálida?"
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"Sim, a pequena está a ficar pálida."
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"Está a respirar?"
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"Não! Não está!"
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"Onde está a criança que
a atingiu, sabe?"
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"Está no escritório"
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"Onde é que ela foi atingida?"
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"Não sei dizer.
Não me atrevo a voltá-la."
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"Por favor meu Deus. Por favor meu Deus..."
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Eu ouvi a chamada de urgência para
o 112 na televisão. Foi horrível.
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Perguntaram-lhe onde estava o atirador
e ela dizia "Ele foi-se embora, ajudem-me!"
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E a miudinha estava lá dentro?
- Sim, no chão.
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Depois veio a polícia e o pessoal médico?
- Quando o pessoal médico chegou,
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eles mandaram-nos acalmar
e tomaram conta da situação.
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Disseram: "Têm que sair."
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Então, quando a polícia chegou, nós
já não tinhamos nada a fazer.
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Ela ainda estava viva?
- Os lábios estavam a começar a ficar azuis.
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Na minha cidade natal, Flint no Michigan, um
míudo de 6 anos da escola primária de Buell,
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encontrou uma arma na casa do tio, onde
ficara porque a mãe tinha sido despejada.
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Ele levou a arma para a escola,
e matou outra aluna do 1º. ano,
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Kayla Roland, de 6 anos.
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Atingida por uma bala, caíu no chão e morreu.
Enquanto a sua professora ligava para o 112.
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Ninguém sabia porque é que o
míudo queria matar a pequenita.
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Como se a cidade não tivesse vivido suficientes
horrores e tragédias nos últimos 20 anos,