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E você inventou uma história na carta
que escreveu para o seu pai...
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porque queria sair de São José...
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e achou que uma mentirinha ajudaria.
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Eu não menti.
Nem inventei nada.
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Deve ser uma experiência assutadora
comparecer num tribunal, Evelyn...
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sendo uma rapariguinha num tribunal
grande como este.
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Deve tentar não ter medo. Apesar de
estar na frente de todas estas pessoas.
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Não tenho mais medo, Excelência,
e não estou sozinha.
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O meu avô está aqui comigo.
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Veja.
Está nos avisando que está aqui.
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Excelência, o avô da criança
morreu há alguns meses atrás.
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Obviamente, ela tem...
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uma grande imaginação.
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Agora, menina...
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deixe eu lhe perguntar pela última vez...
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lembras-te de ter caído no corredor
e ter acertado com o seu rosto nas escadas?
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Não, eu não caí na escada.
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Ia dizer a irmã Felicity
o que realmente aconteceu...
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mas achei que só causaria problemas
á irmã Brigid.
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E pedi a Deus, que a perdoasse
por ter batido em mim.
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Que afirmação mais absurda.
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Porque haveria de ter lhe batido
essa boa irmã?
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Porque eu disse a ela que não devia
bater na Annette por não saber o catecismo.
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Pobre criança inocente.
Deveria ter vergonha.
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Ela estava melhor com Desmond Doyle.
Agora me dou conta disso.
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-Espere até eu te pegar lá fora!
-Silêncio no tribunal!
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Evelyn Doyle...
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espera que este tribunal acredite
que depois de lhe ter feito isso...
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-Você rezou por ela?
-Sim, eu rezei.
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Acho que está mentindo.
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E mentir vai contra o oitavo mandamento.
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''Não darás falso testemunho
contra o próximo.''