:29:02
Olá.
:29:03
-O D.H. é o...
-Sou seu afilhado.
:29:07
-Russel é...
-O quê?
:29:11
É um artista brilhante.
:29:14
Que fazes aqui?
:29:16
Celebro.
:29:18
Entrei em St. Anthonys.
:29:21
Parabéns?
:29:23
Estou a esconder-me
:29:25
-Queres ficar aqui?
-Sim, há muito espaço.
:29:27
Não podes ficar aqui.
:29:30
Nem sequer vivo aqui.
Aluguei isto para trabalhar. E é isso que faço.
:29:33
Pago aluguer. O D.H. nem sequer sabe
que estás aqui?
:29:36
É um bocado esquisito.
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Fantástico.
:29:38
Não sei como vais fazer,
porque não há nenhuma chave extra...
:29:42
...e só o D.H. é que as consegue, assim...
:29:50
Há uma chave extra no parapeito do corredor
em frente às escadas da entrada.
:29:54
Mas tem de estar lá quando o D.H.
precisar dela.
:29:56
-Porque haveria de precisar dela?
-Vai-te foder!
:29:59
Podes ficar uns dias e depois acabou-se.
:30:03
Ao contrário da crença popular,
o D.H. é o propreitário.
:30:06
Sou uma artista estabelecida. Trabalho aqui.
Os meus projectos são suportados.
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Não posso arriscar estragar a minha relação
com o proprietário. Entendes?
:30:13
Entras e sais...
:30:15
...com a chave,
mas quando ele a quiser...
:30:17
-...tem de estar lá.
-Claro.
:30:19
Não quero saber que estás aqui,
nem nenhum sinal da tua presença.
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Entendido.
:30:23
Só alguns dias.
:30:27
Tenho de ir à casa de banho.
:30:32
És um artista?
:30:37
Que tipo de arte?
:30:38
Que queres dizer com "que tipo de arte"?
:30:40
Pintas ou quê?
:30:42
Entendi o que disseste, mas obviamente
tu não entendeste o que eu disse.
:30:46
Um artista cria arte,
sob qualquer forma.
:30:50
-Então que fazes? Pintas?
-Sou um artista de vanguarda.
:30:53
Então não pintas.
:30:59
A Rachel acredita que o D.H. vai...