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Quando eu era pequenino,
Claude salvou-me de me afogar.
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Costumávamos brincar aos médicos.
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Ele tenta parecer duro mas,
no interior é um peluche fofo.
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Vá lá.
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Quero ver as veias saltarem-te da cabeça.
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Vá lá.
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- Ajuda-me, Claude.
Já está, já está.
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- Dá-me a toalha.
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- Queres ser tu agora?
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Não, não me apetece levantar.
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- Vá lá, eu ajudo-te.
Não obrigado, não me apetece.
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- Consegues fazer isto uma vez.
Não é preciso, faço mais tarde.
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Anda lá, já está preparado.
Vamos a isso
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- Põe um pouco de carne nesses ossos,
olha para isso.
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Não sou eu.
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- Vá lá, tu consegues.
Não, não quero.
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- Tiro um pouco para ti.
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Vai tu.
Faz mais um pouco, vá.
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- Bem, tu sabes porque é que a
tua mãe se casou comigo?
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Porquê?
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- Porque tenho músculos.
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- Vá, sente-os.
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- Anda lá.
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- Primeira vez que me viu,
ficou a olhar para eles.
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- Tens uma namorada?
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Não a tempo inteiro.
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Não uma namorada.
Vejo umas míudas.
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- Não uma namorada.
Então, tens um namorado?
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O quê? Que foda é essa?
- O quê? Que foda é essa?
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Sim, que foda é essa?
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- Não digas foda à minha frente, sou o teu pai...
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Foda.
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- Andas a foder essas míudas?
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Sim, algumas.
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- Sim?
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- Deixa-me perguntar-te uma coisa?
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- Consideras-te um vencedor?
Não sei.
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- Não sabes?