:43:06
Quer que alguém pague
pela morte da filha dele.
:43:10
É quase isso.
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A filha do Joe foi morta por um
miúdo tresloucado com uma arma,
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uma arma fabricada
pela minha empresa.
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Ele quer que eu morra
sabendo que tenho sangue nas mãos.
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Joe, tem de pensar bem.
Isto é uma loucura.
:43:34
Bill, há uma arma verdadeira
apontada a si.
:43:37
O que eu quero dizer
é que há outras formas.
:43:40
É aí que você entra, Bill.
:43:44
Quer que utilize a minha influência
como jornalista,
:43:46
para debaterem consigo o direito
de porte de armas
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porque você tem uma arma
apontada a mim?
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E eu estou ao lado de uma bomba
em contagem decrescente?
:43:55
Sim.
:43:57
E o que acontece
quando tiver terminado tudo?
:44:00
Dou um tiro nos miolos.
:44:02
E este torna-se o meu momento
jornalístico da verdade?
:44:06
O seu Emmy...
:44:08
... e a sua cruzada.
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Lamento, Joe.
Que quer que eu lhe diga?
:44:12
Diga que sim.
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Não. Diga que é responsável.
:44:17
Diga que sim.
:44:20
Há muitas outras causas, Joe.
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Bill, olhe para a Liberty.
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Ela vai morrer.
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Ela é que escolhe quando,
eu é que escolho como.
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Você tem um dilema semelhante.
:44:34
Agora, olhe à sua volta.
:44:40
Merda! Ele atingiu-me!
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Faço o que quiser.
:44:47
Ele vai morrer nos seus braços,
Liberty.
:44:50
Ver alguém morrer
muda-nos para sempre.
:44:58
19-A-6 para despacho.
Temos uma mulher armada.