:36:11
Telefone, Benjamin.
:36:18
Preciso de ajuda, Joe.
:36:20
Estou bloqueada.
Não consigo escrever nada. Sente-se.
:36:23
Olá?
:36:26
Bem, ouvi tanta merda ultimamente,
tanta tolice...
:36:30
...que já comecei a
deixar de a vêr como ela era, e...
:36:33
...uma frase como
"cheia de bondade"...
:36:36
...na verdade
hoje passou pela minha cabeça.
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Preciso de me purificar, Joe.
:36:42
Sim, Benjamin?
:36:43
Era a Cheryl.
Ela está a vir aqui a casa.
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O quê?
Não olhes para mim.
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Tu é que lhe prometes-te
algumas das coisas de Diana.
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Foi um mero momento de debilidade.
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Nem acredito que ela venha cá recolher.
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E ela traz algumas amigas.
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Incrível.
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Ela já tentou atirar-se
para cima de ti?
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- Josephine!
- O quê?
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Tu mesmo disseste que nunca
tinhas acreditado nessa rapariga.
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A única razão por que toleramos
essa pequena fulana é...
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...porque de alguma maneira
a Diana sentia pena dela.
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A rapariga podia fazer muitas coisas.
Mas não sabia escolher as suas amigas.
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OH, vá lá.
A Chery não é assim tão má...
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...está bem, tudo bem que ela exagera...
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...um pouco desajustada socialmente.
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Mas não se pode culpá-la
dadas as circunstâncias.
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Oh, sim, pode-se sim.
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Pode-se sim.
Ela é uma puta, não é?
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Sim!
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Senhoras e cavalheiros,
Benjamin Floss.
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Os abutres aterraram.
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OH, Deus.
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Só da vontade de chorar,
quando se olha para tudo isto.
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Cada um deles
me recorda a-
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Deus, não sei qual deles levar.
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Tu consegues.
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O seu casaco, suponho.
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Deus, ela andava sempre com esta.
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Estávamos juntas
quando ela a comprou.
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Não, não, eu estava lá.
Estás a pensar no casaco de lona.
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Definitivamente era de couro.
Lembro-me perfeitamente, Audrey.
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Oh Não. Os relógios não.
Deixa os relógios.