:38:03
Declara-te culpado, e lança-te
à misericórdia do tribunal.
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É o melhor acordo que tens a fazer.
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Posso apanhar a pena de morte.
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Sim.
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Certamente que apanhas se
fores a julgamento.
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Um júri neste tipo de situação...
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Matas-te um símbolo,
por amor de Deus.
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- Bernard.
- Viktor.
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Ouve, Bernard.
Eu não matei ninguém.
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Viktor, vamos lá!
Está no jornal.
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Não havia ninguém para matar.
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Bernard, sou um realizador.
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Estava a tentar dizer alguma coisa.
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Queria reconhecimento.
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Queria ser apreciado.
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Então, criei-a.
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Bernard, não havia ninguém para matar.
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Entendes?
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Uma defesa por insanidade mental.
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Lindo.
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Fantástico.
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Que estás a fazer?
:39:05
Eu criei-a.
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Viktor, meu Deus!
:39:13
O que é que estou a fazer?
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- Tirem-me daqui!
- Viktor.
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Porque é que as pessoas já não assumem
a responsabilidade dos seus actos?
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Quase que lhe consigo perdoar
por tê-la matado.
:39:35
Mas, negar a sua existência...
:39:38
...nunca conseguirei perdoar isso.
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Porque obviamente ela existiu, certo?
:39:43
Sei tão bem como tu estares
aí sentada, querida.
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Foi a mulher mais vital
que já conheci.
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Então chegaste a conhecê-la?
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Sim...Lainey, onde queres chegar?
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Sou a directora de um grande estúdio.
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Achas que faço um acordo de três
filmes com uma actriz que nunca vi?