:39:01
Fantástico.
:39:04
Que estás a fazer?
:39:05
Eu criei-a.
:39:06
Viktor, meu Deus!
:39:13
O que é que estou a fazer?
:39:17
- Tirem-me daqui!
- Viktor.
:39:26
Porque é que as pessoas já não assumem
a responsabilidade dos seus actos?
:39:31
Quase que lhe consigo perdoar
por tê-la matado.
:39:35
Mas, negar a sua existência...
:39:38
...nunca conseguirei perdoar isso.
:39:41
Porque obviamente ela existiu, certo?
:39:43
Sei tão bem como tu estares
aí sentada, querida.
:39:49
Foi a mulher mais vital
que já conheci.
:39:50
Então chegaste a conhecê-la?
:39:52
Sim...Lainey, onde queres chegar?
:39:54
Sou a directora de um grande estúdio.
:39:56
Achas que faço um acordo de três
filmes com uma actriz que nunca vi?
:40:00
Não, não. Quero dizer, conhecê-la
mesmo, em carne e osso?
:40:07
Sei que é embaraçoso admiti-lo, mãe.
:40:08
Mas quando penso mesmo nisso,
não a conheci.
:40:13
Nunca vi realmente a Simone ao perto.
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Tocado nela.
:40:17
Estar em sua presença física.
:40:20
E tu?
:40:23
Bem, eu...
:40:25
Não queremos acreditar no papá, porque
não queremos acreditar que fomos enganadas.
:40:30
Mas, Lainey...
:40:33
Não há provas de que
a Simone não é real.
:40:37
Ouve o que estás a dizer, mãe.
:40:39
Há alguma prova de que ela é real?
:40:48
Fazes ideia do que estás a fazer?
:40:58
O que é isso?
:40:59
Uma parte da história do pai
pode ter sido verdade.