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Eu amo-te, Mandy.
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- Há uma coisa.
- Uma coisa o quê?
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Se prometeres que nunca mais
cá voltas
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e que nunca me vais telefonar ou
escrever-me ou tentar ver,
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nunca,
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então aí eu vou à câmara municipal,
e se é assim tão importante para ti, eu faço um passaporte.
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Percebes?
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Só fazes um passaporte se nunca
mais nos virmos.
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Adeus, Colin.
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Mas se nós nunca nos virmos
ou falarmos um com o outro outra vez,
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como é que hei-de saber se fizeste um passaporte?
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Vais ter de confiar em mim.
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- Então, adeus para sempre.
- Não faças uma piada disto.
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Então, só adeus.
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Então, estes vão ser para a tua
exposição "Imagens de Hope", certo?
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Nós gostámos disso, não gostámos, Harold?
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"Berço da Arte Americana".
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E como está a jovem Mandy?
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Não a vemos muito desde que aquela
sua noiva chegou à cidade.
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A disparar os sprinklers do hotel.
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Sabem de que cor é a roupa interior
que trago hoje?
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Só para o caso de precisarem
de espalhar a palavra.
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O que se diz, é que você não usa roupa interior.
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É extraordinário.
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Engraçado e sério, tudo ao mesmo tempo.
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Claro, só com um pouco de alegria.