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- Tudo isto só para me veres morrer?
- Não.
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Para ver-te a fazer o que é certo.
Se te queres salvar, confessa.
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- Já contei tudo à Kelly.
- Tudo?
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Não. Nada de desculpas
e meias verdades, Stuart.
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Olha para aquelas cameras
e expõe a tua alma.
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A televisão parece ajudar a mostrar
o pior das pessoas.
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Vais ficar bem.
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- O que é que aqueles técnicos estão a fazer? Alguma coisa?
- Não, ainda não. Ainda não.
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Ainda não encontrámos o seu advogado,
Stu. Mas estamos perto. Ok?
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Stuart, estou a oferecer-te uma hipótese
para te redimires.
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Vá lá, humilha-te em
frente das tuas amadas...
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... de milhões de estranhos e de mim.
Está na hora de fazer ou morrer.
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O quê, não podias encontrar
ninguém pior do que eu?
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Não um assassino ou molestador
de crianças, mas um promotor...
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...que tem fantasias com
actrizes bonitas e novas.
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Que gasta dinheiro em fatos italianos...
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...para que as pessoas pensem que ele é
importante. Quem não desperdiça o tempo sendo bom...
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...para com pessoas que não têm utilidades para ele.
São esses os meus crimes?
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Stuart, eu conheço os teus crimes. Diz-lhes.
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Nunca fiz nada por ninguém...
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...que não poderia fazer por mim.
Eu engano...
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...um miúdo com promessas
que um dia vou pagar-lhe o salário.
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Eu mantenho-o por perto
porque ele admira-me.
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Adam, se estás a assistir, não
sejas um promotor. És bom demais para isto.
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Eu minto em pessoa como ao telefone.
Eu minto aos meus amigos.
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Eu minto aos jornais e revistas que
vendem as minhas mentiras a mais pessoas.
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Sou parte de um grande ciclo de mentiras.
Deveria ser presidente.
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Eu uso todas estas porcarias italianas porque
cá dentro, ainda sinto que sou do Bronx.