:31:02
Acho que deveriam acompanhar-me
até à Yard.
:31:06
Isto não é a Yard coisa nenhuma.
É uma cadeia.
:31:09
Roy, acalma-te.
:31:12
Inacreditável.
:31:16
- Espera, vem aí alguém.
- Deixa-me resolver isto.
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Eu resolvo, está bem?
Os ingleses não são como tu.
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Não são todos cheios de sensibilidades,
como tu.
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Faz-me um favor, esquece o kung fu.
Deixa a conversa por minha conta.
:31:29
Venham cá!
Venha daí um abraço.
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Ando atrás do gang da Fleet Street
há alguns dois anos.
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Chegam vocês e dão cabo deles
numa única tarde. Brilhante.
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Olha o meu relógio.
:31:44
- Foi um miúdo de rua quem mo deu.
- É bom que não o tenha riscado.
:31:48
- Espero que a sua sorte melhore.
- Que quer dizer com "sorte"?
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Deduzi, pelo estado do relógio,
que andou a passar uma fase difícil.
:31:54
E andou.
Como é que adivinhou?
:31:55
É uma técnica de investigação
que desenvolvi.
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Consigo descobrir
pormenores de um indivíduo,
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através da análise de objectos
pessoais do mesmo.
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Que mais consegue dizer?
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O dono deste relógio...
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...é um péssimo jogador
e um péssimo atirador.
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Embora tenha enganado a morte
muitas vezes,
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passa a vida a vaguear na busca patética
e fútil de um objectivo e de respeito.
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Ah sim...!
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Tem uma propensão
para mulheres promíscuas.
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Caramba, espantoso!
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Estou certo de que é um truque
que resulta bem
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em festas de aniversário de crianças,
mas não resulta com adultos.
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E para que conste, Roy O'Bannon não
tem queda para mulheres promíscuas.
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As mulheres promíscuas
é que têm queda para mim.
:32:44
- Você é o Roy O'Bannon?
- Sou!
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- O famoso herói folk do Oeste?
- Ouviu falar de mim?
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Se ouvi falar? Só li o "Roy O'Bannon
versus a Múmia" umas cinco vezes.
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É fascinante.
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- Deixe-me apresentar-lhe o Shangai Kid.
- Ah sim, o leal companheiro chinês.