Alexander
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num império não de terras
ou de ouro, mas do espírito.

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Numa civilização helenística
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acessível a todos.
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Como posso descrevê-la
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e dizer-vos o que foi ser jovem,
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e sonhar grandes sonhos?
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Crer que quando Alexandre nos
olhava, éramos capazes de tudo.

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Fosse o que fosse.
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Na presença dele, à luz de Apolo,
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superávamo-nos a nós mesmos.
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É verdade, conheci na vida
muitos grandes homens,

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mas apenas um colosso.
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E só hoje, já velho,
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sou capaz de perceber quem foi
realmente aquela força da Natureza.

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Ou serei?
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Existiu um homem tal como
Alexandre? É claro que não!

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Nós idolatramo-lo,
fazemo-lo melhor do que foi.

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Os homens,
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todos eles, tentam e falham,
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tentam e falham...
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Para Oriente,
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o vasto império persa englobava
quase todo o mundo conhecido.

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A Ocidente, as outrora poderosas
cidades-estado gregas,

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Tebas, Atenas, Esparta,
tinham caído devido ao seu orgulho.

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Durante cem anos os reis persas
subornaram os gregos com o seu ouro

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para que combatessem
como mercenários.

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Mas veio Filipe, o zarolho,
e mudou tudo isso;

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unindo tribos de pastores
analfabetos das montanhas e vales

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com o seu sangue e coragem,
formou um exército profissional

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que pôs de joelhos
os tortuosos gregos.


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