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Sim. Fizeste-me sentir melhor.
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Óptimo. Fico contente.
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Não. Desejo-te as maiores felicidades.
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Não é por eu ser incapaz de ter
uma boa relacão ou uma família
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que desejo que toda a gente
seja condenada à solidão como eu.
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Tenho a certeza que um dia
serás uma óptima mãe.
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A sério? Achas que sim?
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Uns antidepressivos,
e serás uma excelente mãe.
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- Diz pára.
- Pára.
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Quero experimentar uma coisa.
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Quero ver se ficas inteiro
ou te decompões em moléculas.
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Que tal?
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Continuas aqui.
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Óptimo. Gosto de estar aqui.
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O teu apartamento é este?
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Não, moro ali.
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Ali?
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Vou acompanhá-la à porta...
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Isto é incrível.
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É aqui que moras?
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- Há quanto tempo moras aqui?
- Quatro anos.
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Diz-me...
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Isso dos sonhos é verdade,
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ou disseste-o na esperança
de ires para a cama comigo?
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Era para ir para a cama contigo.
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- Uso sempre esse esquema.
- E resulta?
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Às vezes.
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Olha o meu gatinho!
É tão giro!
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Olha para ele. Sabes o que
eu adoro nele?
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Todas as manhãs, o trago ao pátio
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e, todas as manhãs, ele olha para tudo
como se fosse a primeira vez.
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Cada canto, cada árvore, cada planta.
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Cheira tudo com o focinhinho.
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Adoro o meu gatinho!
Adoro-o.