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- Boa noite, meu velho.
- Boa noite, amigo.
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Julia, estás doida?
O que é que estás a fazer?
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Estava para te perguntar o mesmo.
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Vai para o teu quarto.
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Reparaste que mal te tenho visto desde que cá estás.
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Viste mais o Roger do que eu.
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- Queres que se saiba?
- Tenho estado sozinha.
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- O que é que se passa contigo?
- Não me abraçaste, não me beijaste.
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Não consegues ver o
estado em que estou.
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E hoje, ires embora,
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sem uma palavra para mim com a aquela rameirinha.
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Avice Crichton não é uma rameira.
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Pois parece uma.
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- Vou voltar para Londres, amanhã.
- Que bom.
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Não te esqueças de dar
uma gorjeta aos criados.
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Ou queres que te dê o dinheiro?
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Isto é teu, toma-os de volta.
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Não sejas idiota.
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Achas que eu gosto de ser
um rapaz que é mantido.
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Achas que gosto de ser
humilhado deste modo?
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Desculpa, desculpa.
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Não o queria dizer.
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Isso é ainda pior.
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Nunca devia ter aceite os presentes nem
aceitado o dinheiro.
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Na próxima semana é o final do mês, eu devolvo-to.
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Eu pedi desculpa.
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Não vás para Londres, amanhã. Por favor.
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Eu amo-te.
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Por favor.
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Estou cansado.
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Quero dormir.
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Isso é real, Julia,
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ou o meu nome não Jimmy Langton.
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Mas tenho algumas notas.
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Ainda estás a exagerar.
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Tens de aprender a dominar-te.