:29:01
Bom dia, Sr. McKay.
O meu nome é Grace.
:29:04
Perguntava-me se haveria algo
que pudesse fazer por você?
:29:09
Oh, é muito amável da sua parte, Grace, mas...
:29:12
Estava a pensar que talvez devido
à situação em que você se encontra...
:29:17
Em que situação me encontro?
:29:21
Hmm... Você está... sozinho.
:29:29
Oh, estive sozinho por muito tempo.
:29:34
Há algo que poderá necessitar?
:29:38
Sinto muito!
:29:40
Alguma vez reparou na espiral de madeira
no tecto da casa da paróquia?
:29:46
Às cinco da tarde, projecta-se uma
sombra sobre a loja da Ginger,
:29:53
mesmo no "A" de "ABERTO"
no letreiro da porta.
:30:01
Talvez indicando às pessoas que é hora
de ir às compras para a ceia.
:30:06
Adeus, Sr. McKay.
:30:10
Adeus, Grace!
:30:11
A entrevista da Grace com o
Jack McKay comprovava tristemente
:30:14
a sintomatologia da
atitude em Dogville.
:30:18
Reservada mas amistosa,
não sem curiosidade.
:30:24
Somente o Jack tinha dito "não",
concisa e precisamente.
:30:29
A Martha necessitava de um monólogo de
uma hora para chegar à mesma conclusão.
:30:34
OH, meu Deus... Eu, eu, deveria pensar
em algum trabalho para si,
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porque apenas tenho trabalho
suficiente para mim mesma.
:30:40
Assim, não muito depois, a Grace estava
perto das groselhas da Ma Ginger
:30:45
com um ânimo que não era particularmente bom.
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Não conseguia distinguir entre
uma groselha e um cacto,
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mas a ordem meticulosa
do pátio atraía-la,
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assim como as amarras
de metal colocadas ali
:30:59
para proteger os segundos
e terceiros arbustos,