Dogville
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Uma história acerca de
um pequeno povoado.

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Adivinha onde fui
buscar a inspiração?

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Mas ainda não tenho o nome do povoado.
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- Porque não chamá-lo de "Dogville"?
- Não funcionaria.

1:01:17
Não, não funcionaria. Deve ser universal.
Sabe, muitos escritores cometem esse erro.

1:01:22
Ei, quer que lhe leia isso?
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Se houver nele um pouco
de amor, ele vem de si...

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Ofendia-se, se
dissesse que não?

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- Não.
- Se realmente tiver o dia para mim, eu...

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Não. Não...
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Duas pessoas só se magoam uma à outra se
duvidarem do amor que sentem um pelo outro.

1:01:45
Pode lê-lo noutra altura.
1:01:48
Sente-se em algum lugar e
contemple as montanhas.

1:01:53
É o que a rapariga faz na minha novela.
1:01:58
- Até logo.
- Até logo. Boas notícias!

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Sensatamente, a Grace escolheu
esperar pelo melhor do que temer o pior,

1:02:11
e planeou passar o dia tranquilamente,
lavando as suas roupas e a ela mesma,

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a qual, por alguma razão,
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tinha a certeza que nenhum dos personagens
do povoado fictício do Tom sonharia fazer.

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E então era como
se Dogville esperasse.

1:02:31
Até o vento diminuiu, deixando o
povoado numa calma pouco familiar,

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como se alguém tivesse posto
um prato de queijo sobre ele,

1:02:42
e criava o tipo de tranquilidade que
aparece quando se esperam visitas.

1:02:49
Depois de dois dias livres, a Grace voltou
ao trabalho, mas a calma permanecia.

1:02:56
De facto intensificou-se até que no
quinto dia se avolumou um ruído estranho


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